quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Porão do Rock 2011

Porão do Rock 2011
"Blues Explosion" - Foto: Lucas Alexandre
Quando ouvi falar na 14ª edição do Porão do Rock, duas coisas vieram à tona: Merda estou ficando velho! Será que vai prestar essa edição?! Checando as atrações percebi que vários artistas/bandas eram interessantes e outros mais que isso. Muita gente reclamou das atrações - na sua maioria gente desavisada e de gosto limitado. Claro que sempre há atrações totalmente dispensáveis, mas vamos ao que interessa!
Chegando ao evento na sexta- feira, percebemos uma fila gigantesca do lado fora e ai vem outra pergunta: Se não tem que comprar ingresso, porque essa demora?! O tal do roqueiro só não é mais descansado que o reggueiro... Sem muita cerimônia, furamos a fila e ninguém reclamou, afinal pra quê pressa se a cerveja do lado de fora, além de mais barata não era a tal da porcaria intitulada Antártica Sub Zero (patrocinadora do evento)? Sim, porque no ranking das cervejas ruins, essa ganhou nota abaixa de zero. E só tinha ela pra beber do lado de dentro. 
Helmet - Foto: Andressa Anholete



Devidamente do lado dentro, fomos procurar as atrações, pois os três palcos bem localizados estavam sempre com apresentações. O som de um palco não atrapalhava o outro e sendo que um dos três estava dentro do ginásio Nilson Nelson (palco extremo).  As pessoas de sempre. Os dinossauros do rock circulando com barriguinhas protuberantes e a mulecada renovada com novos apetrechos – lentes de contato coloridas, piercing no meio da testa, próteses de dentes de vampiro (isso sempre teve) e a velha melancia pendurada no pescoço. 




As atrações que me interessavam como o Cidadão Instigado, não instigou nem um pouco. Angra apresentou sua formula de sucesso (mais do mesmo). Foi difícil entrar no ginásio pra ver os caras, pois tinha "uma tal pulseira" pra ter acesso a pista, sendo que essa nem estava cheia. Da arquibancada o som estava péssimo.  Mas nem tudo está perdido.O Silent Raze fez um show perfeito! Já valeu a pena ter ido. O Silent Raze fez a gente acreditar que a noite nos prometia. Eis que vem o Helmet! Som pesado, direto, sem firulas e com energia da primeira a última música!  Entramos na área vip em frente ao palco pra chegar mais perto. E só bastou bancarmos uma de “impostor do Pânico na Tv”, dar um tapinha no ombro do segurança e entrar. Colamos no palco. Showzaço! O Humberto ainda subiu no palco e ganhou uma palheta dos caras, com assinatura e tudo. Final perfeito pra quem ouve Helmet desde a adolescência!


Jon Spencer Blues Explosion - Foto: Clausem Bonifácio
Eu, Lucas e Glauber
Já no sábado chegamos mais tarde, perdemos umas bandas que queríamos ver, mas ainda alcançamos o show do Krisium, depois dali já fincamos os pés em frente ao palco onde aconteceria o show do Jon Spencer Blues Explosion. Minimalista, psicodélico, experimental, chapante... Desprendemos os pés do chão, chegamos mais perto e daí o resto é história pra quem esteve lá. Mais um showzaço! Valeu à pena rever amigos, assistir a ótimas bandas e permanecer constatando que o rock n’ roll é fonte renovável e inesgotável. 


Marcos Alexandre


p.s. Beber não valeu a pena! Ninguém merece aquela porcaria de cerveja!!!

Um comentário:

  1. Caraca, tenho q arrumar as fotos q eu fiz la da galera na maquina pra tu postar! Rapaz quer saber, posta aquela do Jon Spencer que te mandei! Antes que esfrie! Vlw

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