sexta-feira, 25 de maio de 2012


Vago

Mentiras assim, como essa eu já vi
São promessas com o que há de ruim
Um placebo com veneno
Um abraço no vento

A mensagem “eu te amo”, por engano
Pulsa a dor agora
Toda vez que diz a verdade é profana
Toda vez que vem à minha cidade é por outro fulano

Erga a mão pesada e faça teu papel
Machuque com a sua ausência
Vá embora e deixe comigo o fel
Do teu presente de grego
Sobra o meu sentimento vago como céu  

Marcos Alexandre 

The Editors - In this Light and on this Evening

 


2 comentários:

  1. Marcos Alexandre mostrando seu lado poético!!!!

    Como diria o poeta:

    O poeta é um fingidor, finge tão bem, que chega fingir que é dor a dor que deveras sente.


    Parabéns meu caro!

    ResponderExcluir